6 Capítulo:
Ela podia sentir a atmosfera do ambiente
mudar. Podia sentir os batimentos cardíacos de cada pessoa presente e cada
traço de seus atuais humores. E ela não
tinha gostado disso. Uma das principais coisas que a deixavam passando mal era
isso, sentir tudo demais. Como se uma pessoa fizesse um boneco vudu de sua
pessoa e estivesse espetando com alfinetes baratos. Sem ter aviso prévio , Mila
começou a se sentir indisposta e louca para que a festa terminasse. Horas se
passavam e um baile começou com um monte de pessoas se juntando ao centro do
salão para dançar e Lucius a puxou pela cintura para que ela o acompanhasse.
Ela queria desesperadamente sentir como ele estava se sentindo, animada e
feliz, aproveitando a festa. Ao invés disso ela parecia uma boneca de trapos
sendo guiada nos braços do alfa Lycan para uma dança. O fato dele ser forte no
momento era reconfortante. Ela pensava que se talvez acompanhasse o ritmo de
Lucius ninguém perceberia que ela estava a beira de um colapso.
Ao Lucius fazê-la rodopiar, ela teve um
deslumbre de uma mulher que a olhava com ódio mortal e ela se perguntava do por
quê daquela cara. O que estava na cara que era por que Lucius estava dançando
com ela e não com a tal mulher. Que estava num vestido com estampa de animal
tão curto que parecia milagre ela não estar com suas coisas a mostra.
A determinação de Mila foi tão grande que
qualquer traço de mal estar havia desaparecido e ela aproveitou para jogar seus
braços descaradamente envolta de Lucius, numa atitude que dizia : Ele é meu.
Lucius pareceu perceber que Mila estava
mais atirada, mas não fez caso e sim aproveitou para tirar umas casquinha
discreta. Deixando seu corpo roçar ao dela e para ajudar Mila estava começando
a sentir um certo calor e todos a sua volta pareciam estar se dando conta
disso. Ela encarou Lucius que estava com os olhos brilhando de excitação e com
uma pontada de nervosismo. Ao olhar em sua volta ela viu vários de seus homens
cravarem seus olhares selvagens nela e Lucius ficou em alerta, mal sabia ele
que o perigo estava usando um vestido estampado de cobra.
─
Está trocando sua raça por uma humana Luc?! ─ Disse a mulher com nojo
e Mila sentiu repulsa pelo jeito da mulher.
Lucius tentou se recompor e não deixou
aparecer que ele estava chocado com a falta de noção da moça, já que a festa
estava cheia de repórteres e pessoas do governo, a ultima coisa que ele
precisava era de um vexame.
─
Normalmente eu diria que não, mas tenho que admitir ...─
Disse feliz puxando Mila em seus braços numa atitude carinhosa. ─
Está aqui me deixa insano.
A mulher abriu a boca num O e um dos homens de
Lucius se aproximou dela para tentar tira-la dali antes que acontecesse uma
tragédia, mas ela despachou a mão do rapaz como se estivesse com uma substancia
venenosa .
─
Sou a ultima descendente de uma raça antiga Lucius. Eu deveria ser aquela que
você deveria dar atenção.
Mila parou de dançar e
tentou entender o que estava acontecendo e tudo que veio em sua mente era que a
tal mulher deveria ser prometida de
Lucius. Afinal... já que ela dizia que era de uma raça antiga ela deveria ser
uma Lycan ou algo do tipo. Ela tentou fingir que tudo estava bem , mas estava
chocada. Ela estava se sentindo uma espécie de amante barata, embora nunca
tivesse tocado Lucius de qualquer maneira do qual a mulher pudesse reclamar,
mesmo assim... ela não podia deixar de se sentir envergonhada e Lucius percebeu
isso em seu rosto.
******
Lucius não estava só
indignado, mas estava a ponto de bater pela primeira vez numa mulher. Quando
ele olhou para Mila, ele podia ver em seus olhos o que ela estava sentindo. Se
sentindo magoada, usada, como se fosse uma qualquer, mas não era. Lucius sempre
foi mandão, nunca gostava realmente de dizer o que estava gostando ou não para
as pessoas a sua volta, muito menos para aqueles que ele considerava seus
amigos leais. Ele era um homem feito, se ele não estava feliz com algo, ele não
reclamava, apenas resolvia sem mais delongas. Ele era o Alfa afinal, não tinha
que ficar reclamando ou mostrando suas fraquezas aos outros, mas com Mila...ele
não sabia o que estava acontecendo. Ele gostava de faze-la conversar e talvez
obriga-la a dar uma resposta afiada. Não ligava de ser chamado de lobo
pervertido ou outras coisas, pois ele gostava de ficar ao lado dela, não havia
pressão em nenhum dos lados. Era algo fácil como respirar.
Era muita arrogância para uma simples Lycan
decidir que ele tinha a obrigação de dar atenção somente a ela.
─
Eu sou seu líder. Não tenho obrigação em nada com você, há não ser proteger os
meus como sempre fiz. Se coloque em seu lugar. ─ Lucius disse fechando
seu semblante e parecendo que estava prestes a se transformar e dar uma lição
na loba.
Ele olhou para Mila do qual a cor tinha
fugido de seu corpo e sentiu o suor frio que saia dela.
─
Você está bem? ─ Perguntou mudando o tom de sua voz.
Ela mexeu um pouco a
cabeça, mas parecia a ponto de desmaiar, então ela a segurou perto do seu
peito.
─
Só preciso me sentar um pouco.
Lucius a carregou no
colo e a colocou numa de suas cadeiras preferidas localizada num canto distante
de todas aquelas pessoas. Ele nem sequer se preocupou se Jane ia continuar o
escândalo. Sua preocupação com sua humana era maior e mais poderoso do que
qualquer coisa...humanos, são tão frágeis.
─
Você está doente? ─ Perguntou ele. Ele não tocou em assunto de médicos, pois
qualquer coisa, ele tinha homens de mais de 3 mil anos de experiência nesse
assunto, fora que ele mesmo era um ótimo medico e nada traria maior satisfação
para ele do que cuidar dela. O que era um fato surpreendente já que ele nunca
se preocupou tão facilmente com alguém antes.
Mila apoiou sua cabeça no braço da cadeira e
encolheu seu corpo parecendo uma criança medrosa. Ele podia ver seus membros
tremendo. Ela não estava bem.
─
Eu não sei . ─ Disse a ponto de cair em lagrimas. ─
Eles não sabem o que eu tenho, nem sequer existe nome para isso. Dizem que deve
ser uma doença rara, mas não descobrem o quê é ou se tem cura.
Lucius segurou seu rosto
em suas mãos.
─
Antes eu pensava que podia morrer a qualquer momento. As vezes só dura algumas
horas ou minutos, mas já passei dias assim.
Ele a carregou novamente e a levou para o
terceiro andar dando ordens expressas que ninguém fora ele devia subir naquele
andar enquanto a festa não terminasse. E que dissesse que ela passou mal por
conta do estresse e que quando se sentisse melhor ela iria descer. Qualquer
coisa que impedisse bisbilhoteiros de se aproximar era de grande ajuda.
Lucius chamou um colega
especializado em genética e doenças e não demorou muito para ele atender ao seu
pedido. Lucas logo estava lá com seus óculos escuros(embora fosse noite) e seu
jaleco branco. Lucas era uma das anomalias mais assombrante e maravilhosa que o
mundo sobrenatural poderia ter. Seus olhos poderiam enxergar cada célula de uma
pessoa sem usar nenhum aparelho inventado pelo homem ou por qualquer outra
pessoa ou espécie. Por isso ele usava óculos incrivelmente escuros, pois a luz
e outras formas de luminosidade irritavam seus olhos.
Ele sempre foi uma criatura estranha embora
chamasse muita atenção das fêmeas, mas ele não parecia se importar com nada
disso.
Mila foi deitada numa mesa de aço e Lucas
retirou um pouco do sangue dela e olhou atentamente a amostra.
─
O que ela sentiu Mestre? ─ Lucas perguntou sem olhar para ele.
Embora Lucius tivesse dito diversas vezes que
ele não era mestre de Lucas, ele não perdia essa mania de chama-lo assim.
Lucius havia encontrado Lucas a beira da morte no meio de um deserto, seus
olhos eram apenas dois buracos negros aquele tempo. Seus olhos haviam sido
derretidos por humanos e ele foi deixado para morrer ao sol. Lucius então o
salvou ao anoitecer e cuidou dele, não demorou mais que umas horas de escuridão
para Lucas voltar ao normal. Ele mesmo poderia ter saído daquela situação
sozinho, mas...ele não deixava de agradecer e mostrar agradecimento a ele.
Embora ele não fosse um Lycan, Lucius nunca perguntou qual era sua raça, mas se
Lucas fosse do tipo violento, nem mesmo Lucius o venceria numa briga. Ele se
regenerava em questão de segundos e sua força era maior do que qualquer
criatura sobrenatural que ele tenha conhecido. Desde que seus olhos não
fizessem contato com sol ou nada luminoso demais, Lucas era o homem mais forte
que ele podia ter conhecido. Era mesmo uma sorte Lucas ser tão leal a ele.
─
Não sei exatamente, senti uma queda de temperatura e pressão, mas seus
batimentos cardíacos continuavam iguais e seu cheiro não mudou . ─
Disse ele se lembrando que pessoas doentes tinham um cheiro diferente de
pessoas saudáveis. Eram assim que eles escolhiam suas presas.
Lucius ficou curioso e
se aproximou de Lucas. Quando o fez , Lucius percebeu a cara de surpresa de seu
amigo.
─
Descobriu algo?
─
Não sei. ─ Respondeu ele
levando uma de suas mãos a cabeça. ─ Estava normal até você
se aproximar.
Lucius ficou surpreso e
arregalou os olhos, quando abriu a boca para pedir mais detalhes Lucas fez
sinal de silencio.
─
Lucius se afaste um momento para ver se volta ao normal. ─
E assim o fez. Lucas fez um sinal positivo com a cabeça e o chamou com um aceno
de mão.
─
Certo. ─ Disse ele como se tivesse feito uma descoberta incrível. ─
O sangue dela reage a sua presença. A ponto de haver uma alteração em seu Dna.
Uma mutação.
Quando você se aproxima esse dna sofre uma mutação quase a ponto
de ser comparado com o seu. Como se seu corpo estivesse se moldando para...
você.
Lucius arregalou os olhos e olhou para Mila
deitada na mesa. Ela ainda não parecia bem.
─
Não explica por que ela passou mal.
Lucas meneou com a cabeça e pensou um pouco.
─
O que aconteceu ? Me conte tudo, qualquer detalhe mesmo que seja
insignificante.
E Lucius o fez. Ele contou sobre a dança,
depois sobre o ataque de Jane e depois o mal estar de Mila.
Lucas deu um sorriso
irônico e disse.
─
Traga Jane aqui . Quero ver a reação do sangue dessa mulher quando Jane passar
pela porta.
Lucius queria discutir mas assim o fez. Ele
obrigou um de seus guardas trazer a mulher a força para a sala em que estavam e
assim que ela passou pela porta xingando Lucas assobiou . Não para Jane e sim,
para a amostra de sangue.
─
Pode mandar ela ir embora, já tenho meu ponto.
Jane saiu como louca e
deve ter batido em alguém ao descer, pois Lucas e Lucius ouviram um estrondo
vindo do andar de baixo, nada que ele precisasse se preocupar no momento.
Lucius encarou Lucas e
ele sorriu.
─
Mutação. Não de um Lycan em forma humana. Lycan puro. Puro sangue. Seja lá o
que seja essa garota. Ela quer você com todo o poder de seu sangue e poder é algo que esta sobrando nela.
Ele sem entender sentou ao lado de Lucas e
tentou falar o mais baixo o possível.
─
Ela é humana. Como isso é possível.
Lucas se ajeitou na
cadeira e cruzou as pernas como sempre fazia em seus momentos de reflexão.
─
Pessoas sempre estão em mutação, umas tem mais facilidades e fazer coisas
melhores que outras pessoas. Mila tem a facilidade de mudar seu dna. Isso me
fez lembrar daquela raça antiga.. ─ Disse fazendo algo se
despertar dentro dele. No fundo ele sabia das chances desde o começo. Era
difícil uma pessoa tão comum prender a atenção dele e mais de todos os seus homens
com apenas o cheiro.
─
Se ela for... temos que ter cuidado, pois ela pode ser a única.
Lucas fez que não com a
cabeça.
─
Na verdade. Se ela é uma da raça... Qualquer mulher ou homem que divide o
sangue dela pode ser também, mas isso ninguém tem certeza.
Algo ativou os sentidos de Lucius. Ele tinha o
desejo enorme de pegar todos os parentes de Mila e deixa-los em um lugar
seguro, mas isso ia soar como perseguição e chamaria a atenção de todos e não
demoraria muito para todos descobrirem que aquela raça estava de volta.
─
Sabe o que isso quer dizer mestre?! ─ Disse ele apoiando sua
mão no ombro de Lucius. ─ Além de você achar uma em um milhão, ela pode continuar com
a raça. Levar o seu sangue adiante. Lhe dar herdeiros poderosos. Coisa que
nenhuma raça além dessa pode fazer .
Lucius sorriu olhando
Mila novamente. Ele não podia deixar de pensar que mesmo que ela não fosse de
raça, ele ainda gostaria de ficar com ela. Ele já tinha perdido as esperanças
em ter filhos e ter agora seria muito imprudente de sua parte. Ainda mais agora
se Jane descobrisse...Ela tentaria algo sem duvida.. Raramente alguém consegue
nascer puro e sobreviver as transformações de sua mãe enquanto esta em seu
ventre. A sorte de jane era que sua mãe não era uma mulher qualquer. Era uma da
raça... e mesmo assim. Quando Jane cresceu ela foi a primeira a liderar um
grupo de ódio contra a raça antiga por se sentir ameaçada. Isso se espalhou
entre as mulheres de outras raças que começaram a fazer o mesmo se livrando de
uma raça antiga e poderosa.
Mesmo que ela fosse
filha de uma da raça. Não tinha garantias que ela tivesse os genes. Como o pai
de Jane era lobo, era normal que a mutação dele se sobressaísse. E femeas que
não são da raça não geram filhos. Talvez por isso ela tenha se tornado uma pessoa
mesquinha de sangue ruim.
─
O mal estar é por que...─ Lucas continuou.
─
Provavelmente por que quando ela ficou doente, era por que o véu estava ficando
fraco. Ela podia sentir o sobrenatural e não podia tocar. Aquela raça e
estritamente feita para seres sobrenaturais. É como deixar um viciado sem sua
droga. Quando ela ficou perto de você, deve ter
sentido uma melhora quase milagrosa. Quando se sentiu ameaçada por uma
outra raça feminina, seu corpo sofreu mutação e como isso é estranho ela passou
mal. Seu corpo humano deve estar resistindo a uma mutação violenta. Ainda mais
se for para mudar para Lycan.
Lobisomens sofrem mutação corporal instantânea.
Sua estrutura muda. Seus ossos, sua musculatura. Ela terá que viver isso pouco
a pouco até que seu corpo se acostume.
Lucius levantou e quase
deu um abraço no homem.
─
Vamos deixar em segredo por favor.
Lucas concordou.
─
Não deixe Jane ficar perto dela. Essa garota... tem algo realmente selvagem
dentro dela. Jane é forte e já matou varias dessa raça. Essa garota tem
realmente o dom de se adaptar a uma raça. Acho até que a própria raça para
defender sua existência, deve ter sofrido uma mutação muito rigorosa a sua
anterior. Mas não arisque. O sangue de Mila a obrigará a se transformar a força
para se defender de um perigo e o corpo humano dela não vai resistir a uma
transformação repentina.
─
Não vai acontecer. Mesmo que eu mesmo tenha que dar um jeito em Jane para isso.
Lucas sorriu e balançou
a cabeça.
─
É tão importante para você essa garota aponto de você se livrar de um dos seus,
por mais irritante que seja Jane. ─ Lucas disse, mas não
parecia irritado. Ele parecia divertido, como o jeito de Lucius agir atualmente
fosse uma novidade. Mesmo que fosse realmente.
─
Não sei se é por ela ser daquela raça, mas ela mexe comigo. Não sou eu mesmo
quando estou com ela. Eu sou como um cãozinho. Fico feliz só de ela me olhar e
sorrir para mim.
Lucas gargalhou. Em
todos esses anos dificilmente Lucius conseguiu o ver sorrir quanto mais
gargalhar.
─
Isso é amor seu idiota. ─ Lucius tentou não ligar por tê-lo o chamado de idiota, mas
na verdade isso era um milagre. Lucas sempre foi reservado e culto. Apenas por
Mila estar por perto ele se permitiu rir e chamar seu mestre de idiota. Isso
era felicidade e uma coisa chamada esperança.
Embora Lucas nunca tenha dito, Lucius percebeu
que o desejo de constituir uma família e ter filhos não era apenas o desejo
dele. Ele via o olhar que Lucas dava quando ele via famílias humanas felizes
brincando com seus frutos. Ele tinha o mesmo desejo de Lucius.
Lucius o cutucou com o cotovelo e sorriu.
─
Acho que ela deve ter uma prima, o que você acha disso?! ─
Lucas se recompôs e ajeitou seu jaleco.
─ Você
acha mesmo?─ Perguntou esperançoso.─ Será que você pode
perguntar para ela?
Lucius gargalhou e
concordou com a cabeça.
─
Pode deixar Lucas. Assim que se resolver esses problemas com a mídia e os
ataques de humanos idiotas, podemos trazer uma da raça para você.
Lucas sorriu e saiu da
sala quando viu que Mila havia despertado.
Mila encarou Lucius e revirou os olhos.
─
Me diz... quanto tempo eu tenho. Isso é serio não é?!
Lucius não conseguiu se
conter e pegou suas mãos e sorriu para ela para tentar reconfortá-la.
─
O doutor disse que você tem algo serio.
Mila arregalou os olhos
e olhou para o outro lado.
─
Não me poupe de nada, pode dizer.
Lucius mal conteve sua
risada.
─ Você
está com uma doença chamada louca por mim, que causa um descontrole emocional
chamado ciúme.
Mila deu a ele um olhar
mortal.
─
Deus do céu você esta brincando comigo.
Lucius deixou sua
expressão seria e fez que não com a cabeça, apenas para deixa-la mais irritada.
─
Ele também disse que você não ia assumir seu amor por mim e que eu teria que
cuidar da sua “doença” com muito carinho, beijou e abraços, mas eu me sacrifico
por você . ─ Disse se divertindo as custas dela. No começo ele pensou
que ela ia dar lhe umas bolachas, mas ela levou a mão a boca e tentou tapar uma
gargalhada.
─ Você
é impossível.
─
E você não consegue ficar brava comigo.
E essa era a parte mais divertida.
Muito Bom.. estou adorando!!!!
ResponderExcluirGente amei kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. doida para chegar logo o proximo capitulo
ResponderExcluirAmei!!!!! Continuação por favor!!!!!!!!!!!!! kkkkkk
ResponderExcluirBeijos!!!!!!!!!!
AMEI !!!! Curiosidade nivel maximo.
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