

21 Capitulo :
Dimitri...
A temperatura do corpo de Destiny estava tão perto dos
40º graus como o meu. Apenas de sentir ela de baixo de mim, indefesa e insegura
e tremendo por medo do que eu ia pensar caso a visse assim, como a próxima besta
de The Wolf’s Hell, me sentia desorientado. Não sabia o que fazer para acalmar
aquilo dentro dela há não ser pôr minha parte bestial e selvagem para fora. Mostrar
a ela que não precisava passar por aquilo sozinha, que eu estava e sempre
estaria ao lado dela.
A beijei com todo o desejo que estava
sentindo. Antes imaginava que não pudesse me sentir mais atraído por ela, mas
estava errado. A cada passo que eu dava adiante eu estava mais nas suas mãos do
que eu poderia imaginar. Ela era mais forte do que qualquer pessoa que eu já tinha
visto em minha vida e ainda sim, aparentava ser mais frágil do que uma peça
fina de cristal. Sentimentos contraditórios e confusos que faziam parte do caráter
dela.
Deixei meus olhos vermelhos e tentei não me
transformar por completo para não machuca-la e a beijei com necessidade. Destiny
não hesitou em nenhum segundo e me devolveu o beijo com tanto fervor como eu
tinha. Minhas mãos subiram pelas suas costas e consegui tirar sua blusa e
depois o sutiã. Ela me ajudou tirando minha camisa e aos poucos os dois estavam
nus apenas precisando um do outro.
Eu queria aproveitar o
momento. Mostrar que ela não precisava ter medo, que eu continuaria gostando
dela mesmo ela estando na mesma situação que eu. Queria mostrar a ela que eu a
amava e que estava com saudades de estar ao seu lado, coisa que não tinha feito
esses dias por minha própria idiotice.
A deitei na cama e me pus sobre ela,
mordiscando sua orelha e dando pequenos chupões em seu pescoço. Destiny
deslizava as pontas dos dedos pelas minhas costas e separou suas pernas para que
eu pudesse me acomodar para mais perto dela.
Não segurei muito e logo estava dentro dela.
Indo rápido, necessitado. Bombeando para dentro e fundo dela o máximo que podia
e ela arqueava seu corpo com suas pernas em volta da minha cintura. Ela estava
fervendo por dentro, seu interior estava úmido, quente e macio e eu não
consegui pensar em nada há não ser ficar a noite inteira assim, em seus braços
e seu fervor.
Destiny mordiscou meus lábio e passou a ponta
da língua contornando meu lábio inferior e lhe devolvi a mordiscada que ela
havia me dado.
Estávamos selvagens. A
cada estocada Destiny mordia o lábio para controlar seus gemidos e eu mordi a
região perto do seu pescoço quando chegamos ao clímax e ela cravou as garras em
minhas costas me fazendo ir mais rápido .Nós trememos dentro um do outro e
relaxamos deitados por um tempo na cama. Abraçados.
Quando olhei para seu rosto ela me encarou e
seus olhos já estavam da cor normal. Um castanho escuro como chocolate
derretido e suas garras estavam fora de vistas, mas as marcas dela ainda
estavam nas minhas costas. Assim como a mordida que eu tinha dado em seu
pescoço.
Aproximei meu rosto de seu pescoço e descansei
minha cabeça ali, cheirando uma mexa do seu cabelo.
─ Está doendo a mordida? ─
Perguntei preocupado depois de um tempo, mas ela parecia tranquila.
Sua cabeça fez um leve não
e ela começou a acariciar meu braço.
─ Não sinto nada. E a
unhada que lhe dei? Deve estar ardendo. ─
Disse ela tentando levantar o rosto para ver a marca, mas a impedi .
Sorri de um jeito
pervertido para ela e a abracei mais forte.
─ Isso foi bem sexy. ─ E
ela sorriu aliviada e se aninhou em mim.
─ O mesmo da sua mordida.
Mordisquei sua orelha de
leve e sussurrei em seu ouvido.
─ Talvez eu te morda mais
vezes.
─ Talvez eu goste. ─
Disse rindo. Pensei que íamos ficar ali sozinhos na paz, mas tinha me esquecido
que eu tinha pais furiosos e um irmão babaca do lado de fora do quarto.
Com todo o fervor da luxuria eu tinha me
esquecido dos problemas que eu tinha que resolver e não demorou para Alexander
vir me lembrar. Gritando do outro lado da porta.
─ Tudo bem ai ? ─ Disse
ele gritando e batendo na porta repetitivamente de um jeito irritante. ─ Temos
um dia cheio hoje e não vou cuidar disso sozinho.
Me levantei arrastando
Destiny comigo e a coloquei na banheira enquanto ela revirava os olhos.
─ Acho melhor irmos rápido
antes que ele decida atravessar a parede.
Apenas a beijei para
aproveitar o momento de casal e disse.
─ Ele que espere. Eu
ainda tenho um segundo round.
Ela sorriu e me abraçou
num convite e me juntei a ela na banheira.
─ Agora que você é como
eu, não preciso pegar leve certo? ─ perguntei com aquele sorriso pervertido. Era
difícil mas não ia conseguir tirar ele da minha cara tão cedo. Estava tão feliz
que ele ficaria lá por muito tempo.
Sua boca formou um “O” e seu rosto corou.
─ Ah, você estava pegando
leve então? ─ Perguntou me dando um tapa no meu braço. Ela podia ser como eu,
mas aquilo estava longe de parecer um tapa, estava mais para uma brisa leve de
verão.
─ Eu estava
tentando...pelo menos.
Peguei e a beijei de leve
e minhas mãos desceram pelo seu corpo e foram de encontro com as partes entre
suas coxas.
─ Então você pode pegar
mais pesado...─ Disse aumentando seu sorriso. ─ Não acho que seus pais vão
gostar dos meus gritos.
Sorri de volta e revirei
os olhos imitando ela.
─ Não acho que eu me importe
com isso.
Eu podia estar dizendo aquilo, mas podia
sentir algo vindo e não era bom.
Quando eu ficava feliz demais, sempre tinha
algo para estragar isso. Eu só não diria nada a ela para não deixa-la nervosa. Ainda
mais agora como as coisa estão finalmente se encaixando.
*****
Eu estava indo de um lado
para o outro e não sabia por que estava tão agitada assim. Desde que tinha acordado
estava daquele jeito e meu marido tinha voltado a ficar estranho. Ele tinha levantado
de madrugada e se enfiado num dos quartos da casa e ficado lá. Olhando para o
nada com os olhos vazios esperando vir alguma coisa invisível.
Depois de um tempo fiquei preocupada e o
acompanhei e sentei ao seu lado no quarto com decorações fortes e femininas. Eu
não lembrava de ter feito aquilo, mas não me parecia ruim. Me parecia bem
reconfortante, mas estar ali naquele quarto me deixava com um sentimento
estranho... Eu sentia um aperto no peito, uma tristeza e não sabia o que fazer
com aquilo . Embora ele não me dissesse nada, eu sabia que ele sentia o mesmo.
─ Acho melhor darmos uma
volta querido. ─ Disse colocando a mão em seu ombro tentando acalmá-lo, mas ele
me ignorou.
Ele apenas se levantou em silencio e começou
a fuçar as coisas, tirando tudo do lugar. Procurando alguma coisa que ele
provavelmente nem sabia o que era.
─ O que você está
fazendo? ─ Gritei assustada sentindo que algo estava errado.
Meu marido tentou pegar uma caixa em cima do
guarda roupa, mas por ele não conseguir alcançar ela acabou caindo e espalhou
todo seu conteúdo no chão.
Logo quando vi senti algo
passando por, como um choque elétrico carregado de realidade.
Lá estava uma foto dentre
muitas delas, mas aquela tinha chamado minha atenção. Lá estavam nela, meu
marido , eu e uma garota muito parecida comigo quando era mais jovem. Quando
olhei para meu marido e vi lagrimas em seus olhos que eu lembrei.
─ Onde está –Minha filha?
─ Disse com lagrimas juntando nos olhos e começando a chorar.
Meu marido me levantou nervoso e logo quando
o encarei ele estava pronto para qualquer coisa.
─ Como isso foi
acontecer? ─ Ele gritou nervoso, mas eu sabia que seus gritos não eram
direcionados a mim e sim para outra coisa. A coisa que nos fez esquecer de algo
tão importante.
Não consegui responder,
pois na hora meu choro se tornou incontrolável e tive que gritar para as
palavras saírem.
─
Minha filha...ond...onde está?
Meu marido se dirigiu ao nosso quarto e pude
ouvir o som da espingarda sendo carregada. Corri imediatamente atrás dele
tentando saber o que ele ia fazer, mas ele já estava para sair de casa. Antes
que ele pudesse entrar em seu carro eu grudei no braço dele com o olhar
suplicante.
─ O que você vai fazer?! ─
Falei desesperada e ele entrou no carro e disse.
─ Buscar nossa filha. ─
Disse ligando o carro e dando vida ao motor.
Ele fechou a porta com
força e olhou para mim pedindo apoio.
─ Onde? ─ Perguntei
pronta para entrar aos prantos novamente. Se ele sabia onde ela estava e estava
daquele jeito, aquilo não era bom.
Meu marido arrumou a arma
do lado do passageiro como quem quer vingança e me respondeu.
─ Na mansão amaldiçoada
dos Wolf. ─ E saiu como um maluco pela rua.
Entrei em casa e sentei no sofá olhando para a
parede e lá , eu vi a data em que estávamos. Fazia meses, meses que ela não
estava aqui e eu nem sequer percebi. Levei a mão ao rosto e comecei a chorar
novamente. Como uma mãe pode esquecer de sua filha? Eu não tinha ideia do que
estava acontecendo , mas com certeza meu marido sabia. Seja lá o que fosse. Ele
não voltaria para casa sem ela.


Curiosíssima!! Louca para o proximo!!!!! ;)
ResponderExcluireita. sera q ela vai volta com os pais? super curiosaaaaaa
ResponderExcluirOlá, Kathy
ResponderExcluirHoje vim lhe convidar a conhecer e acompanhar um novo espaço onde estou postando com mais amigos. Espero que goste, pois é um lugar de muito bom gosto e de excelente qualidade!
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