
6 Capítulo :
Estava pronta e fui à escola sem roupas
íntimas, me sentindo totalmente exposta, como se qualquer um da rua visse meus
"documentos ". Como se todos os olhares dissessem " Olha, estou vendo seus seios! " Meu sangue
estava a um milhão por hora e - que Deus ajude Edward! pois se ele aprontar eu ia mata-lo, arrancaria
cada maldito fio de cabelo com uma pinça e chutaria as bolas dele com tanta
força que provavelmente ele nunca,
jamais teria um filho. A essa altura, uma mordida seria bem vinda - nem
sei porque pensei nisso, mas sentir nem
que fosse um pouco de dor só para me distrair,
seria muito mais do que bem vindo.
Eu ia virar um bicho a qualquer
momento, ou pior, eu já havia me transformado.
Quando cheguei na escola quase pedindo
para alguém me matar ou, para alguém me
irritar para socar alguém. Sério. Eu
preciso tirar essa raiva de dentro de mim. Eu não sei de onde ela veio, mas
estava lá, provavelmente pela mordida do vampiro. - Fui recebida pelos olhares
das minhas amigas, mas foi Megan quem falou primeiro.
- Por que parece que você está prestes a atirar
em alguém?! - Não era uma pergunta, era uma afirmação. Eu estava pronta para
matar o Ed.
- Ed roubou minhas roupas
intimas. - disse num suspiro, quase chorando. - Eu ...estou sem nada por baixo
das roupas.
Elas arregalaram os olhos e me abraçaram
mostrando seu apoio.
- Eu emprestaria uma minha, mas
minha bunda é enorme e minha mãe sempre diz que não devo. - Seu olhar era de
culpa como se ela tivesse roubado minhas calcinhas, mas eu entendia, a mãe dela
não gostava que a filha emprestasse as roupas intimas por que Megan tinha
relações sexuais. Eu não. E além do mais, não iria servir de nenhuma das duas.
- Eu agradeço, mas quero muito
terminar o trabalho que estávamos fazendo, antes de eu ter abandonado vocês
para fazer os preparativos da festa. -
Darla fez que não com as mãos.
- Imagina, miga. Fazemos e
colocamos seu nome, assim você pode terminar.....- ela ia terminar a frase até
se lembrar que Suzanna destruiu tudo em poucas horas. Dava para ver no seu
olhar. - Desculpe....eu....
- Esquece, ela que vá se fuder.
- Eu disse irritada. Se encontrasse Suzanna ...Edward estaria livre de uns
tapas, por enquanto.
Megan levantou uma de suas sobrancelha
dando indicação que ela ia aprontar alguma e não pudemos deixar de sorrir,
mesmo sem saber de seus planos.
- Tem planos para a madruga?
- Não. - Darla e Eu
respondemos.
- Ótimo! Vamos trabalhar hoje á noite.
*****
O dia passou assim...eu sem calcinha,
sem Jason e sem Carlos. Terminei minha parte do trabalho e entregamos bem
encima do prazo e não tocamos no assunto sobre o trabalho da madrugada, mas obviamente, Megan tinha um plano inteiro em sua mente malévola e era por isso
que eu a amava. Saímos da escola mais cedo por que tínhamos que ir para casa e
pegar umas coisas... Eu não sabia que coisas elas tinham que pegar, mas foi
dado a mim a ordem de pegar meus desenhos e planos para a festa de Halloween.
Até onde sabia, Vamos tirar as coisas de
Suzanna e por as nossas. Como a festa seria amanhã a noite e a essa altura ,os
planos de Suzanna esta dando certo e tudo estava pronto, se tirássemos as
coisas dela e conseguíssemos por as nossas e montar tudo direitinho.... não
daria tempo dela mudar nada e a vitória seria nossa. Um sorriso malicioso
passou pelos meus lábios. Tudo vai dar certo!
. disse a mim mesma como se isso fosse meu mantra. Tudo vai dar certo!
Fiquei esperando horas ansiosamente para
à noite chegar e quando deu 23:00 horas,
saí em disparado pela janela ( sem roupas intimas) com calça jeans
escuras, botas e uma jaqueta preta.
Minha mochila estava leve e não tinha certeza nenhuma de como elas levariam os
restos das coisas, mas tinha que confiar nelas. Megan não era o tipo de pessoa
que diz que vai fazer algo sem ter nada planejado.
Ao sair o vento se chocou em meu rosto
o deixando gelado ( como em meu sonho) ,
mas tentei não dar muita importância para os meus sonhos estranhos....homem
estranho. Meus sapatos faziam um som tap, tap, tap por causa dos saltos e o
silencio da noite me deixava inquieta, como se algo ruim estivesse a espreita.
Me arrependi de não ter pedido
para Darla me buscar em seu fusca, me sentiria mais confortável na lata de
sardinha dela do que no escuro, silencioso,
sozinha. Quando virei a esquina vi Carlos virando a esquina contraria a
minha, indo em direção ao museu nacional e o segui pensando em pedir para ele
me acompanhar, mas parei no meio do caminho bruscamente quando vi que ele
estava indo se encontrar com alguém então aproveitei para segui-lo. Assim
talvez descobrisse o negocio sobre as drogas e resolvesse as coisas.
Me escondi no meio das sombras para ouvir a
conversa com o coração na mão, me sentia uma espiã e uma das péssimas.
- Quando você vai fazer o
combinado? - Carlos disse num sussurro
com uma voz tremula. Normalmente ele não tinha esse tom, na verdade nunca teve.
Carlos era o tipo de cara que gostava de mostrar aos outros o quanto ele era
macho e isso queria dizer ( Para ele ) que ele não falava baixo e não abaixava
a cabeça para ninguém. Ele nunca foi corações e flores, mas achei normal pois
muitos homens que observava eram assim.
Tentei olhar a expressão de Carlos para ver se ele demonstrava medo, mas
quando fiz ele virou o olhar em minha direção, mas não parecia estar me vendo. Era
como se ele estivesse só checando para ver se não tinha sido seguido.
Tentei ver com quem ele estava conversando,
mas não dava para ver naquela posição , mas o cara tinha uma voz do demônio.
- Vamos entrar - Ele disse e entrou
museu a dentro sem esperar uma reação de Carlos. Fiquei intrigada e chocada.
Tinha chegado a pensar que Carlos estava usando drogas por causa de seus
comportamentos estranhos.
Ele sempre estava com os nervos a flor da pele,
irritado e amalucado, ele não falava comigo na escola nem para dizer "
Olha... conheci outra que faz sexo e por aqui nós terminamos. " , nem bom
dia ou algo parecido e as vezes ficava me mandando um monte de mensagem de
textos ou ligações perguntando onde estou...com quem. Agora eu tinha certeza.
Carlos estava comprando drogas e aquele cara estava nisso.
Depois que eles entraram eu os segui e
me escondi atrás de uma escultura de uma mulher nua e gorda. Antigamente ser
gordinha era chique e simbolo de fartura. Fiquei agradecida por terem posto a
estatua de um angulo onde pudesse vê-los quase perfeitamente. Embora não desse
para ver o rosto do tal homem, eu podia ver o resto do seu corpo.
Tinha pouca iluminação, mais como
graças a Deus sempre tive ótimos olhos pude ver perfeitamente Carlos com uma de
suas sobrancelhas levemente levantada numa pose de superioridade. Estava bem
vestido, mas parecia inseguro com alguma coisa... seu rosto tinha uma expressão
diferente. Como se algo ruim estivesse corroendo ele por dentro.
- Estou esperando pela festa escolar para ...-
O Homem disse e fez uma pausa passando uma de suas mãos pelo queixo procurando
as palavras certas. - Consumar nosso trato.
Carlos deu um sorriso alegre. Um sorriso
enorme e maléfico que fez uma corrente fria passar correndo pelas minha veias e
logo senti, aquele sentimento que por algum motivo ia sobrar para mim. Minha
alma gritava para mim sair de lá e correr para a escola ( é difícil eu sei, pensar
que o único lugar seguro que você tem é a escola.) Mas me contive, se saísse lá
não saberia como a conversa ia terminar e como ajudar Carlos. Estava certo que ele não foi um bom namorado,
nem sequer podia chama-lo disso, mas não podia deixar ele estragar a vida deles
por uma coisa podre dessas.O ajudaria pelas lembranças de nossos momentos
juntos ( que nem sempre foram bons) .
A pouca luz que entrava fazia sombras
dançar sobre o rosto de Carlos e do homem, os tornando intimidadores de certo
modo.
Eu não sabia o que estava
acontecendo, mas Carlos não podia estragar a festa de dia das bruxas.
- Vai fazer o quê com ela?. - Carlos
perguntou divertido e estiquei o pescoço para ver melhor. Ela? Quem é ela?
me perguntei com aquela voz gritando para mim. Eu não precisava que
ninguém respondesse, eu já sabia a resposta. Ela era eu. Mas o que queriam
fazer comigo?
Olhei mais atentamente desejando que um
spray de pimenta aparecesse magicamente na minha mão caso precisasse.
- Isso não é da sua conta. – O cara
misterioso falou rapidamente enquanto uma fumaça fina de tom negro circulava
seu corpo. Primeiramente achei que quem estava doidona era eu, mas era
real. O cara deu um passo para trás e pude sentir seu sorriso para Carlos.
- Se aprontar com ela te mato. - E asas negras de morcego brotaram de suas
costas e a fumaça ficou mais densa fazendo com que seu corpo desaparece debaixo
dela e num piscar de olhos ele não estava mais ali.
Agarrei nas coxas da mulher gorda tentando
não desmaiar e raciocinei direito. Ele não era normal. Carlos sabia.... e
queriam fazer algo comigo. Sem saber
como, me levantei e andei silenciosamente em direção a Carlos, que estava quieto e parado olhando para onde o
cara estava e nem sequer percebeu quando grudei em seus cabelos.
-
Eu ouvi tudo filho da puta! - Menti. Se
só perguntasse para ele, Carlos podia simplesmente mentir e se fazer de vitima.
Mas se ele pensasse que eu sabia de tudo... ele cantaria mas do que cantor de
baile funk.
- Eu posso explicar... - Ele disse tentando ficar ereto, mas puxei o
tufo de cabelo mais forte e seu rosto se distorceu de dor.
- Eu sei de tudo. - Repeti com raiva,
mentindo novamente. Como pude ter chegado a pensar em proteger isso aqui?!
Como?
Enquanto os planos dele era me
botar numa fria, mesmo estando até o pescoço de problemas! .
- Estou sem paciência hoje. É melhor começar,
não tenho muito tempo.
Carlos revirou os olhos e quase o
soquei... Ta, na verdade eu soquei ele sim,
só não queria parecer muito violenta. Ele não precisava dizer mais nada,
eu só o queria bem longe de mim. Os dois. Já tinha ouvido demais hoje e não
tinha tempo para mais nada, afinal eu tinha que ajudar minhas amigas ( que
deviam estar de saco cheio comigo por
estar atrasada) . Deixei Carlos se contorcendo no chão e sai de lá quase
soltando fumaça de raiva.
Entrei na escola pela porta dos fundos
que já estava aberta e fui para o ginásio onde minhas amigas estavam. Quase dei
um grito quando vi que estava "quase " tudo pronto e Jason parado
perto de uma casa fantasma segurando uma cabeça em suas mãos. Ele sorriu
docemente, embora parecesse desconfiado de alguma coisa. Eu sorri de volta
surpresa sem saber o que dizer para ele. Mas minha amiga Megan me deu uma
força.
─ Ele
disse que queria ajudar na decoração e aceitamos. ─ Disse ela satisfeita me abraçando. ─ Ele conseguiu arranjar tudo que estava
faltando em pouquíssimo tempo! Não é um máximo ?
Eu queria dizer sim, mas estava me sentindo desconfortável
sem minhas roupas de baixo. Me sentia como se ele pudesse me ver nua.
Eu dei um meio sorriso a ela e
perguntei o que eu teria para fazer e ela me respondeu que eu tinha que ver
onde eu arrumaria as coisas para a decoração e comecei meu trabalho.
Darla colocou a musica do Muse –
Supremacy e começou a dançar feliz pelos cantos do ginásio .
─ Onde
podemos encaixar essa musica? ─
Perguntou ela olhando a capa do meu cd.─ Eu
amei essa.
Eu sorri para ela enquanto
arrumava as luzes perto da entrada, assim quando os estudantes entrassem, eles
iam se sentir como se estivessem prontos para receber um oscar.
─ Pode pôr
para tocar essa primeiro. Ela tem uma batida legal e vai combinar com as luzes
na entrada. A cada batida da musica as luzes vão piscar em cores e direções
diferentes. ─ Disse a ela enquanto
programava o computador. Eu não era nem de longe uma profissional, mas eu
adorava dar uma festa e era justamente isso que me fazia aprender aquele tipo
de coisa.
Olhei para Jason e ele estava
bem atrás de mim, deslumbrado.
─ Você
realmente sabe o que está fazendo. ─ Disse se
abaixando e pegando um enorme pote negro e entregando para mim.
Enfiei a mão dentro dele e quase me
arrependi. Tinha algo gosmento lá dentro e cheirava a carne podre, o mesmo que
minha tia costumava comprar naqueles mercadinhos de esquina.
─ Jesus
Cristo! ─ Disse contorcendo meu rosto numa careta. Aquilo
realmente cheirava alguma coisa morta.
Jason gargalhou e levou uma de suas mãos ao
nariz.
─ Não é
carne podre de verdade, mas parece e o cheiro é o mesmo.
Revirei meu olhos e tentei limpar minha mão em
algum lugar.
─
Percebi. ─ Disse limpando minha mão
num pano sujo, mas ainda sentia aquele cheiro horrível em minha mão, então
decidi ir ao banheiro lavar e Jason me seguiu entrando no banheiro das moças. Não
que eu ligasse, mas era estranho.
─
Desculpe. Achei que seria legal pôr na decoração.
Jason estava fazendo cara de arrependido eu me
amoleci na hora. Mesmo sabendo que aquilo era uma ótima atuação, ele me fazia
me sentir culpada.
─ Está
tranquilo, só me avise antes que eu vá enfiando a mão nas coisas. ─ Ele sorriu e concordou e eu tive uma ideia
maravilhosamente malévola.
─ Hey. Você
consegue me ajudar em uma vingancinha?
Jason ergueu seu olhar incrédulo
e pareceu divertido.
─ Você não
parece do tipo que se vinga.
Eu enxuguei minhas mãos e ergui
uma sobrancelha. Edward ia me pagar de um jeito bemmmm nojento.
─ Bem.
Eu tento me segurar, mas o mundo quer que eu seja uma garota má.
Ele cruzou os braços sobre o
peito e disse:
─ Sou todo
ouvidos.
Tentei me preparar
psicologicamente para o quê eu ia revelar para aquele desconhecido, mas ele
parecia o único que ia realmente me ajudar com alguma coisa.
─ Minha
mãe tem um novo namorado e ele tem um filho magrelo irritante.
─ Quer
que eu dê uma surra neles? Eu posso fazer...
Eu mexi as mãos na frente dele
fazendo um sinal de não.
─ Não.
Pelo menos não agora , talvez futuramente. ─ Disse
rindo da situação. ─ Você é
doido cara.
Jason deu de ombros e se sentou
em minha frente sobre o lavatório do banheiro. Me encarando com um rosto serio.
─ Aceito
qualquer coisa que você me diga para fazer.
Me senti meio desconfortável,
mas continuei.
─ Edward
o magrelo. Roubou minhas roupas intimas... e minha mãe quer me obrigar a ter um
encontro com ele e quero me vingar dele antes que esse dia chegue. Para ele
saber que eu não tenho medo dele.
E eu não tinha... em partes. Quando eu estava
com raiva, nada podia me deter, mas se eu estivesse sozinha... com ele num
lugar estranho. Tudo que provavelmente chegasse a acontecer, minha mãe não me
apoiaria em nada.
Se Edward chegasse a fazer uma coisa daqueles... seria mais provável
que minha mãe colocasse a culpa em mim e diria que é isso que ganho por sair
sem roupas intimas, mesmo não sendo minha culpa.
─ Você
está com medo de alguma coisa?─ Disse
se tornando mais serio e pude sentir uma onda de ar frio saindo do seu corpo. Ele
deve ter visto através de mim, ou deixei escapar alguma coisa enquanto pensava
no meu futuro... Seja lá o que tenha sido. Jason percebeu.
─ Olha. ─ Disse colocando a mão sobre seu braço para
tentar acalmá-lo. Embora ele estivesse com uma jaqueta de couro, eu podia
sentir a frieza de seu corpo. ─
Desculpe te colocar nessa, mas eu tenho que provar para ele, que eu não sou do
tipo que se intimida assim facilmente. Se ele fizer algo a mim, não vou ter o
apoio de minha mãe e provavelmente ela ira jogar a culpa em cima de mim.
Ele pensou um pouco e franziu o
cenho numa atitude pensativa, mas percebi que ele estava irado . Dava para ver
seu maxilar apertado e seus músculos ficando rijos.
Jason desviou seu olhos dos meus e olhou para
um ponto invisível no canto do banheiro antes de voltar a olhar para mim.
─ Acha
que ele pode tentar te estuprar.
Não era uma pergunta, era uma
afirmação. E respondi com um sim de cabeça.
─ Olha.
Ele roubou todas minhas roupas intimas e obrigou minha mãe a arranjar um encontro
entre nós dois e ela aceitou feliz da vida. Se algo acontecer ela ira dizer que
aconteceu por que eu fui um sem-vergonha.
Eu não gostava de demonstrar
minhas fraquezas, mas eu me sentia fraca naquele momento. Aquilo era injusto
comigo, ter uma mãe que simplesmente faria uma coisa daquelas sem pensar no que
eu estaria sentindo. Eu nem percebi quando Jason se aproximou e me abraçou e não consegui para os tremores do meu corpo.
Eu queria ser forte e chutar todo mundo. Ser forte o suficiente para saber que ninguém
me machucaria ou me faria mal, por que eu seria mais forte e poderosa que eles.
─ Eu
pensei que eu era mais forte. ─ Disse
tentando conter as lagrimas e ele olhou para mim e as limpou antes que
escorressem pelo meu rosto.
─ Você é.
─ Ele disse com tanta certeza que qualquer
um que ouvisse aquilo saindo de seus lábios acreditaria que era verdade. ─ E ficará mais forte ainda. Mais que todos.
Jason se encostou na parede e
segurou uma de minhas mãos.
─ Me
diga o plano.
Eu sorri e enfiei as mãos nos bolsos de minha
calça jeans.
─ Tem
como você arranjar mais daquela coisa nojenta.
Jason fez que sim com a cabeça, cruzando os
braços sobre o peito e o vi tentar esconder um sorriso.
─ Não me
diga que você vai...
Eu sorri pensando na cara que
Edward faria quando visse aquilo.
─ Não
sei que você está pensando, mas vai ser a pior noite de Edward. E duvido que
ele chegará perto de mim depois desse dia.
Jason ajeitou seu corpo e se
encaminhou para a saída do banheiro.
─
Voltarei daqui uma hora com o que você precisa.
Pisquei meus olhos surpresa e
tentei articular alguma coisa para dizer a ele , mas ele me calou com uma
simples piscada.
─ Você
manda e eu faço. Já disse antes, pode me usar a vontade, sou seu escravo. ─ E saiu do banheiro me deixando sozinha e
maravilhada. Eu mal podia me controlar, mas só dele me dar essa ajuda já tinha
me feito ficar um pouco apaixonada por ele.
Voltei para o ginásio e minhas amigas e eu
terminamos tudo antes que Jason chegasse e ainda deu tempo de contar todo o
plano para elas. Que me olharam gargalhando imaginando a cara do Edward.
Megan abraçou Darla e apontou o
dedo para mim.
─ Sua
sortuda ! Olha só o cara que você conseguiu.
─ Ele é
sem duvida, uma Brastemp .
Eu ri e me sentei vendo o fruto
de nosso trabalho noturno. Eu não sabia dizer nem como tínhamos conseguido
fazer tanto em tão pouco tempo, mas sem duvida Jason havia dado uma super força
e Suzanna arrancaria seu próprio cabelo quando visse.
E ao lembrar da minha nêmeses, eu lembrei de
Carlos e fechei a cara. Sim. Com tudo que havia acontecido e com todo o
trabalho que tinha que fazer eu tinha me esquecido daquele inútil que tinha
planos malignos com minha pessoa.
Ele estava planejando me pôr numa enrascada
amanhã a noite , mas eu estaria armada até os dentes. Ah se estaria.!
─ O que
foi? Parece que viu a Suzanna ou algo assim. ─ Darla disse se abaixando em minha frente. Eu sorri e
revirei os olhos.
─ Ela
vai morrer quando vir isso aqui! ─ E
rimos só de imaginar a cara dela.
Eu não queria preocupa-las ou pôr
mais coisas na minha lista de dias das bruxas. Eu já tinha pessoas demais para
lidar e coloca-las no meio da bagunça não ia me ajudar em nada, ainda mais se
eu ficasse preocupada caso algo viesse a acontecer com elas. Em todo o caso,
meu problemas. Eram só meus. Tudo que eu teria que fazer era saber que tipo de
roupa eu iria me fantasiar, então uma ideia passou pela minha cabeça. Eu queria
me vestir como as senhoritas de antigamente e usar roupas de época, mas eu
trocaria aquilo tudo por algo mais fácil. Uma roupa de pirata. Eu tinha uma
adaga perfeita que podia ficar escondido em minhas botas, e com calça era mais fácil
de movimentar meu corpo e chutar umas bolas. Mesmo sabendo que eu já tinha as
bolas certas para chutar. Edward, Carlos era os primeiros da lista o resto eu daria um jeito.
Quando tinha todo o plano em minha cabeça e táticas
de técnicas de defesa, ouvi os passos de Jason vindo em minha direção. Ele
estava emanando aquela onda fria de seu corpo e pensei que aquilo tinha a ver
por ele estar no ar frio da noite cheio de ódio. Qualquer um que o olhasse de
relance no meio na rua andando com um pote daquele tamanho pensaria que ele
tinha assassinado alguém.
Mas sua aparência era contraditória
com seu comportamento em minha frente.
Jason abaixou e sorriu me dando
o pote.
─ Filme
para vermos depois. E se divirta por mim.
Eu me despedi de minhas amigas e dei um
abraço corrido em Jason voltando correndo para casa com um pote demoníaco nas mãos.
Qualquer um que me visse correndo, me veria com cara de psicopata que acabou de
ter sua vingança, mas a minha só estava começando.
Louca pra saber o que acontece !!!!!
ResponderExcluirEsperado os proximos!