Livro 2 - 2 Capitulo:

                     



        

               No dia seguinte no colégio, todos exceto Alexander e helena estavam falando sobre mim e meu “ataque” de ciúmes. Parecia meramente irritante todos ouvirem e falarem sobre algo que você fez, menos o fato, que varias vadias estavam falando do seu marido e você não podia fazer absolutamente nada. O que me fazia pensar o que realmente estava se passando na mente deles.


       Dimitri havia me deixado lá como sempre e partiu para o alto das colinas trabalhar como o habitual. Quando não tinha ninguém olhando, me escondi no banheiro e me tranquei, tirando um espelho de mão enorme demais para meu gosto. Esta certo. O fato dele ser do tamanho do meu caderno queria dizer que ele não era de mão, mas daqueles de parede que você pendura no seu banheiro quando você está sem muito dinheiro para comprar um chique.

    E fiz o que qualquer mulher na minha situação e com uns truques na manga faria. Espionei meu marido, fazendo o tal espelho de câmera. Não que eu não confiasse nele, mas as vadias... Elas sabiam muito ser irritantes quando queriam.

   Dimitri não estava fazendo nada de não-natural. Ele estava no jardim perto de um lago que antes era sujo e meio frio e agora estava uma lindeza . Ele estava fazendo uma espécie de ponte de madeira para quem quisesse colocar uma barca ou algo pequeno para dar uma volta por lá. Já que o lago não era tão pequeno assim e agora os peixes estavam vivos. Nada demais até meu marido fazer umas espécie de strip-tease e fez minhas bochechas corarem.

“ Eu sei quando você está me vendo amor” Disse ele com um sorriso safado no rosto. Então ele se transformou na besta demoníaca e saltou sobre o lago fazendo a água espirrar e embaçar meu espelho. Não podia ver seu rosto, mas sem duvida estava feliz e satisfeito por não me dar um “doce” da sua diversão. Embora tivesse feito exatamente isso, eu não pude deixar de sorrir, o que não durou muito...Pois quando virei a posição do espelho para a água escorrer, pude ver rapidamente duas cabeças em meios as arvores se escondendo. Só que não fui a única. Meu marido viu. E com o desespero de alguém te-lo pego em sua forma secreta, ele as perseguiu em sua forma bestial e elas gritaram com ele em seu encalço.

   Não precisava ser esperta o bastante para saber que hoje eu faltaria a alguma prova importante.

    Guardei o espelho em minha bolsa e encontrei Alexander fora do banheiro.

— Algum problema? — Perguntou ele olhando para a porta do banheiro enquanto ela batia atrás de mim. Imaginando quem era minha segunda vítima.
 Traidor.

— Na verdade temos dois problemas. —  Respondi o pegando pelo braço e o levando para a sala do zelador.

—  O que foi? E as provas?! —  Ele gritou comigo e iluminei o chão escuro com magia.

—  Vai ter que esperar querido. Seu irmão precisa de um help urgente.

—  E como você vai resolver?

   Na realidade, nem mesmo eu sabia. Pois eu não queria resolver, queria que minha vida fosse apenas mais fácil do que ficar sempre em problemas.

—  Vejo na hora. —  Respondi e transformei o piso meio que um tele transportador. Não foi divertido o processo, pois era como se estivéssemos caindo um buraco escuro e no fundo dele havia uma luz intensa e fomos sugados por aquela luz e arremessados para dentro do lago.

   Eu não sabia o Alexander, mas eu estava puta da vida e molhada cedo demais para meu gosto e para ajudar, estava fria, muito fria a água. Sai de lá com a ajuda de Alexander e saímos correndo para o quintal seguindo gritos estridentes. Dimitri estava em sua forma lobo rosnando e rugindo para duas garotas que pareciam que iam participar de um filme pornô, com suas roupas curtas. Devo dizer que fiquei orgulhosa. Não das garotas, mas de meu marido que parecia que estava puto e não interessado.

  —  Tudo bem, cheguei. —  Disse a ele e ele recuou enquanto eu encarava as meninas.

Umas delas estava chorando e a outra me encarava com medo e uma espécie de ódio. O cheiro delas estava fazendo meu nariz coçar, por que o perfume era doce demais e muito forte.

—  Deus do céu, não se salva nem o cheiro. —  Disse segurando meu nariz para não espirrar.

     Uma de cabelo tingido de loiro que estava com o cabelo meio alaranjado e com a raiz preta aparecendo me encarou e apontou o dedo em direção ao Dimitri lobo.

— Ele estava lá  e de repente virou essa coisa! Eu juro!

  Dimitri rosnou para ela e sua amiga de saia curta se encolheu e quando o fez avistei o celular preso em sua meio ¾. Eu me aproximei e tentei desbloquear a tela, mas estava com senha. Pela falta de tempo ou raiva fiz o celular dela entrar em combustão e pegar fogo.

— Tem mais algum desse? — Perguntei preocupada e com raiva. Minhas gengivas doíam juntamente com minha cabeça.

    Elas fizeram que não com a cabeça, mas não acreditei.

— É bom que não tenha mesmo, pois posso fazer eles pegarem fogo, seja lá onde estiverem.

    Com muita relutância a loiro gema me entregou o aparelho e ele teve o mesmo destino.

— Hei! Isso é meu!.

  Eu simplesmente agarrei seu pulso e a encarei.

— Hey. — Respondi ameaçadora. — A casa é minha, o marido.É.MEU. Eu faço o que eu quiser.

    As duas levantaram ainda um pouco assustadas, porem tentaram me ameaçar.

— Vocês não vão escapar assim, vamos espalhar para todos o que esta acontecendo!
— Isso mesmo! — A outra disse apoiando sua amiga.

   A única coisa que elas tiveram de resposta foi meu olhar para Dimitri e Alexander.

— Vou resolver isso e fazer a prova. Vocês ficam aqui e tentei não fazer isso enquanto eu não voltar.

     Em seguida desapareci junto com as meninas usando o chão abaixo de nós como tele transportador. Sim. Odiava aquilo mais que odiava elas, mas não tinha escolha. Eu apaguei suas lembranças, sua ideias de irem atrás de meu marido, de irem na mansão e coloquei medo nelas. Um medo medonho, o suficiente para deixa-las bem longe até do meu carro ou da presença de um wolf.  Em seguida fiz algo horrível, algo que eu não desejaria á ninguém, fiz elas pensarem que o Ray era sexy. Sim o Ray panaca que chutei as bolas no primeiro livro. O ex da minha amiga? Aquele que mandou ela para a mansão wolf e tive que ir resgatar.

    Quando elas foram embora recebendo alguns assobios dos garotos que estavam no corredor, eu entrei na sala de aula atrasada para fazer prova. Levei um sermão e tive 20 minutos para fazer uma prova de historia do qual eu não estava ligando tanto assim e nem sequer queria fazer nesse dia, não depois do que tinha acontecido. No final terminei a prova com  magia e mandei minha honestidade e decência ao inferno.

    Sai da ultima aula indo para o ginásio para o treino e milagrosamente não machuquei ninguém, nem os deixei com medo, mas fiquei com as pernas brancas quando percebi que estava no vestiário sozinha e senti algo atras de mim. Alguém. Com a presença tão forte que fez uma sensação ruim passar pela minha espinha. E desejei que os meninos estivessem ali. Então tive uma ideia pelo menos insana...do qual vou manter segredo. Nem sequer iria pensar, só agir.

   — Você é meio inconveniente. — Disse ao vampiro voyer.

   Me virei e ele sorriu arrogantemente.

— Só vim fazer uma visita.

— Oh, você costuma fazer com frequência. — Respondi.

    Ele me encarou e começou a andar lentamente em minha volta, perto o bastante para sentir sua respiração e o cheiro do seu halito. Ele cheirava a sangue.

— É que me deixa essa situação. — Disse ele. — Você transborda poder e está presa com alguém... que não vai demorar para arrumar outra pessoa.

   Eu o encarei levantando uma sobrancelha em posição orgulhosa.
— Como pode ter tanta certeza assim? Até onde me lembre foi tudo ideia dele, se casar.

  Ele cruzou os braços por um momento, mas não parou de me olhar diretamente nos olhos.

— Mas antes ele não tinha escolha, era você ou ninguém. Agora há uma imensidão de mulheres dispostas a tirarem ele de você.

— Ele não é meu cachorrinho. O dia que ele quiser ir, basta me dizer. — Disse irritada. Eu não gostava de ficar tocando no assunto, mas logicamente se ele me deixasse, me sentiria horrível e choraria horrores, mas o mequetrefe não precisava saber mais da minha vida do que já sabia. O vampiro estou falando, não meu marido.

  — Ah...é mesmo? — Disse se sentindo triunfante.

— Você vem aqui me encher a paciência e não me diz realmente o que você quer.

   Ele sorriu e sussurrou em meu ouvido.

— Você vai saber quando eu conseguir— Em seguida ele desapareceu. Então percebi que ele logicamente estava tentando plantar a semente da discórdia e conseguido.  Não que eu pudesse apenas jogar a culpa nele, mas simplesmente podia culpar a todos por isso.

      Voltei para casa dando um oi para a família que estavam assistindo ao jornal e fui para meu quarto. De -lá eu iria para a casa de Dimitri. Assim meus pais pensariam que eu apenas estava no quarto cansada, mas quando cheguei lá, Dimitri já estava esperando.

    Ele me abraçou e me deu um beijo rápido quando vi seu nariz se contrair rapidamente.

— O que foi? — Perguntei.

  Dimitri levou um tempo para responder e quando o fez, eu sabia que estava mentindo.

— Nada. Você está cheirando esquisito.

   Vampiro idiota.

— É que estava muito escuro no vestiário para tomar banho, então pensei em tomar em casa. — Disse jogando a culpa em meu próprio corpo, pois assim pelo menos ele pensaria que peguei de alguém enquanto estava treinando e não que um vampiro deixou seu cheiro em mim, de proposito provavelmente.

— Está certo. — Respondeu, mas ele estava meio frio e cheguei a pensar que ele estava bravo, embora não soubesse exatamente o motivo. — O que você fez com as garotas? — Perguntou mudando de assunto.

— Apaguei as lembranças e coloquei medo nelas de chegar perto da propriedade, mas não sei se vocês estão seguros. Sinto muito, mas não acho que eu seja forte o bastante para hipnotizar todo mundo para ficar longe da mansão. Nem sequer consegui desfazer a maldição direito... — Disse desanimada.

— Tudo bem. Você não precisa salvar sempre o dia amor. Eu deveria não ter baixado a guarda, mas pensei que só você estava olhando.

      Tomei banho enquanto Dimitri estava trancado no meu quarto e quando voltei ele estava dormindo. Eu não sabia se era preocupação, mas Dimitri se mexeu e teve pesadelos a noite toda e tive que encantar meu quarto para que meu pai não ouvisse os ruídos da cama ou os gemidos e resmungos do meu marido.

  Eu só não sabia se o sonho era tão ruim assim, ou ótimo.


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Dimitri...

   Destiny estava feliz e radiante, sorrindo e desfilando em minha frente para me mostrar o enxoval que havia comprado para nosso casamento. Ela abriu uma caixa vermelha e sorriu enquanto erguia uma sobrancelha e tirou um conjunto de renda vermelha.

“ Acho que é mais um presente para mim do que para voce.” — Disse a ela e ela concordou.

“Mas você vai ter que esperar o casamento” — E gargalhou quando pareci desapontado.

“Tecnicamente já somos casados”

  Ela me abraçou e me beijou, sentando em cima de mim enquanto eu agarrava sua cintura. Tudo estava ótimo até o ambiente escurecer e ela me encarar desapontada para não dizer até, com ódio nos olhos.

“Como você pôde?” —Disse ela, então ela começou a se afastar e eu a agarrei pelo braço.

“ Do que você está falando?” — Perguntei surpreso.

  Ela me encarou e me mostrou seus pulsos sangrando. Quando olhei novamente para seu rosto, ela parecia doente e havia marcas em seu pescoço. Mordidas.

“ Você me deixou sozinha, agora estou morrendo.”

“Não!” — Comecei a gritar desesperado enquanto a segurava e ela começou a chorar.

“Ele tirou tudo de mim Dimitri.”

“Ele quem?” — Perguntei, mas ela tinha parado de se mexer . Tentei carrega-la em meus braços, mas havia começado a me transformar em lobisomem.

“Agora não! Por favor!”

   Logo percebi que havia alguém atras de mim.

“Quem é você?” Perguntei antes da transformação estar completo.

O homem sorriu revelando suas presas.

“Você não parece mais feliz agora, não é?”

Eu tentei morde-lo, mas ele havia desaparecido. Foi quando acordei com um tapa no rosto da Destiny.

  Quando abri os olhos percebi que minha boca estava mordendo o braço dela. Tinha feito isso por causa do sonho.

— Não sou hambúrguer querido. — Disse ela, mas não parecia irritada pelo fato de te-la mordido.

— Você pode esquecer que fiz isso enquanto dormia e pensar nisso como preliminares?

    Ela sorriu em meio ao escuro e me deu um beijo.

— Dá próxima vez eu mordo de volta. — Respondeu e eu a beijei ferozmente.

   Ela não sabia que naquele momento só de vê-la sorrir e ter a resposta na ponta da língua, parecia que havia me tirado o peso do mundo das minhas costas. E fiz uma promessa silenciosa a mim mesmo. Eu não a deixaria sozinha.



                
                           

Um comentário

  1. AAAAAAAAAleeeeeeeeeeeeeeeeeluuuiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa!!! kkkk
    Já tava perdendo a esperança... rsrrs.... E sobre A Ceifadora e O Meu Vizinho Lobo??? Sai ??? rsrsrsrs
    Beijos!!!!

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