1. Capitulo:
Quando
acordei, Dimitri havia ido embora. Ele tinha costume de fazer isso, pois levava
um tempo antes de perder o costume antigo de acordar às cinco da manhã para trabalhar
nas terras das famílias.
Embora
esse não fosse seu sonho, nem mesmo em pensamento. Ele se acostumou com a
rotina quando estava amaldiçoado com seu irmão, trancados e sem ter opção, eles
se acostumaram com a rotina de trabalho em casa. Não que fosse ruim, isso
mantinha a cabeça livre de pensamentos ruins e os deixava ocupados até o fim da
tarde. Na hora em que eu saísse da escola...
Tomei banho, me arrumei e comecei a tomar meu
café normalmente até que minha mãe me pegar um pouco desprevenida.
— Você
está diferente. — Ela disse meio surpresa.
Arregalei meus olhos surpresa e olhei para meu corpo tentando encontrar algo
diferente, mas para mim tudo estava igual a antes. Embora eu estivesse me
sentindo levemente mais gorda. Por causa de usar grande parte da magia para
tentar dissipar a maldição que por causa do tempo de uso dela, estava muito difícil
acabar com ela. Maioria das vezes eu estava cansada e com sono. Quando não
estava, estava jogando futebol na escola, logico que sempre comia uma enorme
porção antes dos treinos. Por que a comida parecia preencher o vazio quando a
magia estava desgastada.
— Parece tudo ok. Ou meio gorda. — Disse dando de ombros.
E ela simplesmente deu de ombros também sem saber dizer o
que estava de tão diferente.
— Não sei. Só parece diferente... — Dai ela olhou para meu
café da manhã. — Talvez você precisasse diminuir um pouco nisso. — E um sorriso
brotou no canto dos lábios.
Eu sorri também embora tenha sido chamado de gorda, mas até
que eu estava sendo uma comilona feliz.
Sai de casa e
andei alguns quarteirões até Dimitri e Alexander vierem me buscar de carro para
me levar a escola. Embora gostasse demais disso, quando entrava na escola não
dava para deixar de ouvir...os comentários.
Beijei Dimitri
rapidamente e dei um aperto no braço de Alexander e ele retribuiu com um
sorriso de arrasar quarteirões.
— Conseguimos
plantar muita coisa esses dias e acho que você vai gostar da parte da frente da
casa. — Disse Dimitri satisfeito com seu trabalho.
Não precisava
ser muito inteligente para saber que ele queria me agradar para que eu andasse
mais rápido e contasse para meu pai que estava casada. Não que eu não gostasse
de contar a novidade, o problema maior seria dizer a ele, meu pai, do qual eu
nunca havia mentido sobre alguma coisa antes e que ultimamente havia acumulado
uma grande parcela de mentiras, que eu estava casada, há alguns meses.
— Conseguimos fazer crescer muitas flores. — Disse
Alexander. — A maldição deve ter diminuído bastante ultimamente.
Sorri um pouco
satisfeita comigo mesma e Dimitri segurou minha mão por um breve momento.
Orgulhoso de meus feitos.
— Não está se sentindo cansada, está? — Perguntou virando o
carro na esquina e avistando um lugar para estacionar. Um lugar perto o
suficiente para todos saberem que estamos juntos e que ele me traz e busca na
escola, e que por ainda por cima tem um irmão que vai me seguir pela escola
toda sendo ou não, preciso.
— Estou bem. Qualquer coisa eu ligo e fazemos alguma coisa.
Ele sorriu com as possibilidades. E Alexander também.
Dimitri estacionou
bem em frente a entrada e dei um beijo antes de Alexander e eu descermos do
carro e ele foi embora.
— Enfim sós. — Disse ele me dando seu braço para que eu me
apoiasse nele e entramos na escola. Ele me deixou na porta do banheiro feminino
e se encaminhou para o ginásio. Os dois primeiros horários do dia era educação física,
então teríamos bastante horas de jogo e obvio. Alexander seria os olhos e
ouvidos de Dimitri. Meu marido pedindo ou não.
Entrei no banheiro
e joguei magia para que Alexander não conseguisse entrar usando seus poderes.
Não que eu não confiasse nele, mas era melhor prevenir do que remediar.
Sentei no banheiro
sozinha e abaixei a cabeça pulsante. Ela não estava doendo até agora, mas faz
uns dias que comecei a perceber que isso acontecia quando eu estava na escola.
Por causa dos alunos. Eram tantos, tanto barulho, sons, vozes... E eu não
estava conseguindo controlar meus ouvidos de ouvirem tudo.
Até o que eu não
queria.
Duas garotas entraram no banheiro rindo como maritacas e
suas vozes começaram a me irritar.
— Deus do céu, ele é tão
gostoso! — Disse uma das garotas.
— O loiro?
— Disse a outra.
— Não. O
de cabelo e olhos negros. — Respondeu e minha mão se fechou num punho
automaticamente.
— Ah, ele é quente, mas prefiro o loiro. E soube
que ele é casado, o moreno.
— Com a Destiny? Aff. — Disse irritada. — Seria
tão perfeito se voce ficasse com o irmão e eu com o moreno gato.
— Sim, seria. — Concordou ela. E começaram a rir.
— Divorcio serve para que né.
Elas riram novamente e minha boca doeu. Sem
perceber eu estava prensando meus dentes um no outro de tanto odio.
— Eu vou na frente miga. — Disse a garota que
havia confessado que gostava do Alexander.
A
outra ficou no banheiro comigo... E eu estava num estado muito puto da vida,
algo não recomendado para quem estava sozinha comigo e havia acabado de dizer
que achava meu marido um gostoso. Afinal, ele era gostoso, mas era MEU. Ele que
quis primeiramente, não obriguei a ninguem.
Quando sai do banheiro de onde eu estava
meio que escondida. A garota me olhou e seu rosto mudou de uma felicidade
piriguetes para um olhar de horror.
— Ele é mesmo um gato, não. Eu não feliz com um
tenho dois, invejavel, não é mesmo? — Respondi quase dando na cara dela.
Ela
mexia seus olhos nervosamente tentando encontrar uma resposta que não resultasse
num olho roxo.
— Não foi por mal, só foi um elogio.
Eu sorri. Não sei exatamente como foi o sorriso,
mas possivelmente foi como um sorriso de serial killer. Por que ela realmente
parecia assustada.
— Destiny? Aff. — Dei como resposta e fui saindo.
Tentando controlar minha ira, eu sai. Se eu ficasse a mataria feliz da vida e
nem sentiria culpa.
O erro dela foi agarrar meu braço enquanto eu
saia para fora.
— Eu não abaixo a cabeça para ninguem oh garota!
Ele é gostoso sim. Se pensa que sou a única que pensa nisso voce deveria ouvir
mais as outras garotas. Elas tem... muitas coisas para dizer.
Eu...
nem pensei realmente. Foi meio que instinto ou algo assim. Me sentia com raiva,
com ciumes e meio acuada quando ela agarrou meu braço. Meu punho foi para o
nariz dela praticamente em modo automatico. Minhas mãos tremiam logo depois que
criamos distancia e ela gritou de dor. Sangue começou a brotar de onde meu
punho havia saido.
Não senti
nem um pingo de remorso naquele momento, mas sentiria depois. Eu sempre fazia
isso. Fazia besteira e me sentia culpada. Desde a um vaso quebrado á um nariz
de uma piriguete.
— Então melhor avisar as “Migas” Que eu tenho uma
mão meio pesada.
E sai batendo a porta para não bater na cara dela
de novo.
Quando cheguei no ginásio estava
com cara que ia para a guerra da minha vida. Alexander percebeu e se levantou
pronto para me encontrar e acenei para ele saber que estava tudo ok e não
precisava se preocupar.
Todas me olhavam de um
jeito esquisito e minha cabeça e ouvidos começaram a latejar. Eu estava
realmente ouvindo demais em muito pouco tempo.
Joguei como um cão demoníaco e caçava a bola como se fosse minha
presa. O time adversário levou gols o suficiente para desistir do segundo
tempo. Não machuquei ninguém, mas as pessoas me evitaram pelo resto do
jogo. Quando terminou Alexander me deu um abraço sem nem saber o que estava
acontecendo.
— Acho que
alguem precisa dar uma volta. — Disse ele.
Ele me puxou pela mão e me levou para fora.
Sentamos na grama e ficamos quietos por um momento sentindo o vento no rosto.
— Não ligue para o que voce escuta da boca de
outras pessoas. Elas não ligam para os seus sentimentos. Só para os delas.
Fechei os olhos e deixei uma lagrima solitaria
cair.
— Eu não consigo controlar Alexander. É como se
meu corpo tivesse ampliado tudo. Sentimentos como raiva, ciumes, meus
ouvidos....ouvem coisas que eu nem me esforço para ouvir.
Ele deitou na grama e passou os dedos em seu
cabelo cor de areia perfeito e me encarou com seus olhos claros.
— Não gosto de te ver assim. Realmente. — Disse
ele e bufou pensando em algo para dizer. — As pessoas são maldosas, nem todo mundo
vai ficar feliz por voce, ou vão se importar com voce. Se voce ligar para o que
todo mundo diz, voce vai se tornar uma pessoa neurotica e amarga e vai ficar
tão irritada que vai deixar as pessoas a sua volta tristes. Então só de o seu
melhor.
Eu sorri levemente para ele.
— Voce está inspirado hoje.
Ele gargalhou e olhou para longe.
— Eu sou bonito. — Disse ele com sua humildade. —
E engraçado, divertido, leal. Mas me sinto como um pedaço de carne.
Ele respirou profundamente.
— Eu ouço o que as mulheres dizem sobre mim, mas
elas não me conhecem. Não gostam de mim como sou e não tem interesse em me
conhecer profundamente. Elas só sabem que sou bonito e é só nisso que elas
pensam. Como um colar de diamantes. Elas não precisam disso, mas se sentiriam
felizes, satisfeitas e causariam invejas em suas amigas por terem um.
Fiquei
surpresa com o discurso, mas se pensasse direito não era dificil de imaginar
como ele se sentia. Depois de tanto tempo preso num tempo sem envelhecer e sem
ter ninguem. Alexander deve ter pensado muito em muitas coisas e sabe
exatamente o que quer.
— Amar voce por dentro e não por fora.
Ele sorriu.
— Alguem que me ame mesmo que eu vire uma besta
demoniaca todas as noites da minha vida.
*******
Dimitri...
Tive um
sentimento ruim quando cheguei em casa. Ocupei minha cabeça o maximo possivel
com trabalho braçal, conversas e tudo que estivesse ao meu alcanse, mas o
sentimento que algo estava acontecendo e que eu não podia controlar, não
passava e eu não gostava disso.
Fiquei
vendo por um tempo minha mãe escolhendo que tipo de flores plantaria mais e que
tipo de comida e enfeites usaria no casamento de seu filho mais velho. Eu. Ela
estava animada e queria fazer tudo direitinho, sem pressa para que tudo saisse
perfeito e estivesse pronto para quando Destiny contasse a seu pai que estava
namorando e que pretendia se casar. Claro, se ela contasse .
— Voce sabe quando ela pretende contar? — Perguntou
minha mãe. — Queria saber mais ou menos para saber quanto tempo tenho para
ajeitar tudo. Assim não precisamos correr e fazer de qualquer jeito. Minha
filha merece.
Sorri com o que ela disse, mas não tinha como
responder. Destiny estava preocupada com as provas finais e seu pai não dava
tregua. Nem mesmo quando ela saia seu pai dava uma folga. Ligava como se ela
fosse fugir ou fazer uma orgia e quando estava perto não deixava muita gente,
homem, se aproximar da sua filha. As vezes pensava que no fundo ele sabia e que
por isso não dava brecha para ela sair.
— Alguns meses. Vai ter que esperar as provas
finais.
Ela bateu o pé e fez beicinho.
— Os tempos de hoje são tão esquisitos. Tudo por
que as pessoas pensam que casar cedo é sinal de gravidez. Desde quando ter
filhos é ruim?!
Eu
concordei com a cabeça e fiquei um pouco desanimado pensando no que meu sogro
diria quando eu pedisse a filha dele em casamento. Não que eu precisasse já que
estavamos casados já, mas só de pensar ... ficava desanimado no que ele diria e
minha esposa ficaria triste de não ter apoio dos pais.
Meu celular vibrou no bolso e olhei a mensagem
que era do meu irmão.
“Está acontecendo algo. Venha quando
puder”.
— Eu tenho
que ir. Problemas.
— Tudo bem com a Desty? — Perguntou preocupada.
— Ainda não sei. — Respondi e me encaminhei para
o carro. Acho que dirigi como um louco ou algo parecido, mas ninguem parecia
estar muito disposto a parar um carro com a placa D.Wolf escrito nela. Embora a
maldição estivesse controlada, as pessoas não gostavam da mansão e lendas de
uma besta comedora de gente ainda corria por ai. Até onde eu havia ouvido. Era
como se ainda fossemos amaldiçoados aos olhos dos outros.
Quando
cheguei fui encarado por algumas pessoas. Algumas garotas me olhavam ao longe
sussurando para as amigas coisas sobre mim, mas não ouvi muito pois me dava dor
de cabeça ouvir demais. Alguns caras, não, muitos caras, estavam falando de mim
ao longo do caminho que eu percorria. Muitos não gostavam de mim por causa do
alvoroso com as garotas, outros muitos tinham inveja por eu estar com minha
mulher e outros poucos pareciam gostar demais da minha pessoa, Demais para meu
gosto. Realmente.
Tentei bloquear minha mente e ouvidos, mas era
muito falatorio para meu gosto. Por isso eu sempre deixava Alexander com ela,
embora não fosse muito de meu gosto . Ele a protegeria de outros homens e podia
ouvir toda a baboseira e fofoca sem ficar nervoso e irritado como eu. Duas
horas num lugar cheio de gente era o suficiente para deixar qualquer lobisomem
ou pessoa com ouvido sensível aos nervos a flor da pele.
Passsei
por muita gente e escutei muita coisa sobre minha mulher. Nada que eu não
saiba. Bonita, atraente, esperta, sorriso bonito, atletica. Claro que eles não
diziam isso com as palavras educadas ou que parecessem elogios. Soava como
assedio sexual e não gostei das palavras de muitos deles. Um em especial que
estava me irritando mais.
— Voce viu como está o violão? Cara. Eu tocaria a
noite toda com aquele corpo.
— Ela está com mais corpo. Mais... — O outro cara
finalizou levando suas mãos ao peito. Sinalizando ao outro que ela estava com
mais curvas.
O outro
me encarou quando passei.
— Ele é namorado dela, não é? — O outro
concordou, mas não deu muita importancia. — Magine quantos caras não estão
atras dela. Logo logo esse roda.
Minhas garras
começaram a crescer e meus olhos brilharam de raiva e tive que colocar oculos
escuros e esconder minhas mãos no bolso para que ninguem as visse.
Senti o
cheiro da minha esposa e era uma mescla de tristesa , raiva e outra coisa.
Quando cheguei la ela estava deitada com Alexander na grama com os braços sobre
seus olhos.
Me aproximei dela e assim que minha sombra bateu
em sua cabeça ela abriu os olhos.
— Vamos? — Disse eu balançando as chaves em sua
frente. — Vamos ficar um pouco em casa.
Ela levantou
um pouco desanimada e deu um olhar ameasador para meu irmão, algo que eu achei
muito sexy. Quando estavamos indo em direção ao carro aqueles garotos ainda
estavam lá e Destiny segurou minha mão e apoiou sua cabeça em meu braço.
— Minha cabeça. — Disse ela. — Parece que está
inchando.
Houve mais alguns comentarios, mas não dei
importancia. Pois me sentia feliz no momento de estar levando ela para casa
durante algumas horas para aproveitar o momento, mas quando entramos no carro e
fizemos nosso caminho. Ela se calou e baixou a cabeça sem dizer mais nada em
todo o processo.
— Voce
está bem? — Perguntei alisando o topo de sua cabeça e ela suspirou.
— Ando escutando coisas demais ultimamente sem querer
ouvir.
Sem perceber aumentei a felocidade do carro e
comecei a apertar o volante, fazendo os nós dos dedos ficarem brancos. Sem
duvidas os garotos daquela escola estavam enchendo a cabeça dela com coisas
desnecessarias.
— Vai terminar logo. Logo voce fara as provas,
passara e ficara livre de tudo aquilo.
Disse mais para acalmar a mim mesmo do que ela.
Havia tantos garotos la. Tão perto por um periodo realmente grande de horas...E
claro que ela não diria o que estava ouvindo pois queria me polpar de tudo
aquilo. Desnecessariamente claro. Ciumes. Totalmente controlado, quase um homem
normal...
Quando
chegamos em casa minha mãe a abraçou dando gritos de alegria e a arrastou para
dentro para ver os bolos de casamentos. Eu não sabia como ela havia conseguido
amostras, mas a conhecia por tempo suficiente ´para saber que raramente alguem
consegue dar um não para ela. E mesmo se dissesse, ela não o aceitaria.
Destiny estava comendo um pedaço de bolo branco
quando entrei e fiquei assistindo a cena me perguntando se ela estava gostando
e se ela escolheria seu preferido ainda hoje. Ela comeu bastante e parecia
feliz rindo a todo momento e colocava na minha boca alguns sempre que podia.
Até que ela escolheu um modelo de bolo e o sabor.
— Eu gostei desse. — Ela apontou para a revista. —
É lindo! E o sabor...se tivesse pedaços de chocolate no recheio ia ficar
divino.
Eu ri sem saber o por que e minha mãe pareceu
satisfeita com a escolha.
— Eu tinha pensado exatamente nesse! — E riu como
uma criança.
Ela se endireitou e levantou da cadeira.
— Vou deixar voces sozinhos, se não ficar de olho
no meu marido ele fuma tudo o que tem para fumar e vai acabar com um cancer.
E se dirigiu para o fundo da casa. Alexander
pegou varios pedacinhos de bolo e se trancou no quarto, mas dava para ouvir ele
conversando com os bolos e dizendo o quanto são gostosos. Eu ri. Destiny
tambem.
Foi ai
que percebi que ela estava ouvindo realmente demais.
— Voce ouviu?
— Claro. — Ela sorriu. — Parece estar se
divertindo mais que qualquer um hoje.
Embora
estivesse na cara, ela parecia não ter percebido.
— Voce quer mesmo entrar nessa e casar de novo? —
Perguntei para ter certeza. Provavelmente ela tinha os mesmos medos que eu. Que
o pai dela não aceitasse e tivessemos problemas...
— Claro. — Respondeu sem hesitar. — Vamos nos casar
quantas vezes precisarmos. — E sorriu. Mas mesmo assim ela parecia incomodada.
— Está triste com o que anda escutando? Voce está
sensível. Talvez esteja se tornando uma de nós realmente. — Disse me sentindo
culpado.
Ela me abraçou.
— Mesmo que seja verdade. Isso só seria a ponta
do iceberg.
perfeito!!! *-* esperando enlouquecida o próximo!!!
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