Blade Wolfpire - 9 Capítulo




– Você me mordeu – Disse fraca e sentindo espasmos começando entre as pernas e grudei minhas unhas nas costas dele. – Meu Deus !  – Espasmos tão forte e estranhos que eu gritei , gemi e grudava mais meu corpo ao de Jason numa posição estranha onde minhas pernas e braços estavam envolta dele. Quando acabou desabei e mordi o lábio quando minhas pernas viraram gelatinas e Jason só olhava para mim como se quem tivesse sido mordido fosse ele.

– Você... teve um... – ele não terminou a frase e ela ficou girando no ar. Ele sabia o que eu tive mas eu não, tudo que eu sabia no momento era que meu dia estava louco demais e aventureiro e descobridor demais para meu gosto.  Embora não soubesse uma palavra flutuava no ar como magica. Eu tive um orgasmo . Meu primeiro orgasmo com um chupador de sangue em meio a biblioteca, a noite, com minhas amigas lá fora e um ex-namorado maluco que havia me barganhado para esta individuo.

– Eu vou para casa. – Disse me levantando mais Jason me segurou quando meu corpo começou a cair em direção ao chão e me abraçou segurando meu corpo no dele. – Você ficou mais bobo com o tempo. – Eu disse. – Você poderia ter entrado no meu quarto e me feito lembrar no lugar de formar todo esse plano inútil e me barganhado com um traste.

    Sua voz estava melodiosa e calma quando ele sussurrou em meu ouvido.

– Não fui o único para qual ele queria barganhar, foi sorte eu ter chegado primeiro pois outro podia estar no meu lugar agora....

    Eu queria dizer alguma coisa, mas estava tão confortável meu corpo em seus braços e estava tão cansada que estava pronta para dormir assim, cansada, tonta, irritada e com os seios a mostra.

– Estou sem sutiã – Disse inutilmente já que essa hora ele deveria ter olhado tudo que tinha que olhar.

– Vou fazer algo a respeito.

    Eu não ligava para o que ele queria dizer com isso . tudo que eu queria era dormir e o fiz sem me importar com nada, Nem com seios, mordidas, orgasmos e passado. No momento tudo que eu queria era dormir nos braços desse vampiro/lobo.

*****

    Quando acordei não estava na escola muito menos em casa. Eu reconheci as janelas antigas, as paredes que aparentavam ser de pedra maciça e a cama enorme de dorsel no centro do quarto. O quarto estava iluminado com um abajur no canto mais afastado do aposento e não havia mais nada, fora uma poltrona de couro negro. Eu reconheci o quarto, reconheci as portas. Sabia que uma porta a minha frente dava para o banheiro que a porta ao lado daquela dava para o corredor e que a porta perto da cama em frente a porta do banheiro dava para um closet. Eu estava na casa de Jason. Ou melhor... castelo.
  
    Sai da cama e fui até a janela e aquele Deja vu estava de volta. Aquele pressentimento que já havia estado ali por que de fato eu tinha. Olhei pela janela vendo árvores infinitas e nada mais e ao longe dava para ver uma tempestade se formando. Igual ao meu sonho. O sonho que havia tido todas as noites antes de Jason chegar. Antes de me lembrar.
      Um trovão veio ao longe iluminando o céu e depois de minha leve distração percebi que o abajur tinha sido desligado. Agradecida por Jason não ter que me olhar desnuda daquele jeito, com a blusa rasgada e com um pouco de medo por estar exatamente assim , desnuda , com um vampiro, no escuro.

− Muito feio de sua parte me deixar no escuro.

  Levou um tempo para responder e considerei que ele estava pensando se me respondia ou não.

− Achei que ia querer privacidade. – respondeu mentindo logicamente, pois provavelmente ele podia enxergar no escuro.

− Não faz diferença quando se pode ver no escuro. – Disse tendo certeza do que estava dizendo. Afinal, como um vampiro seria uma ameaça se não enxergasse no escuro, ainda mais quando esse vampiro tem uma parte animal.

− Como pode ter certeza ? – Ele fez uma pergunta retorica e podia senti-lo sorrindo.

     Eu tirei minha blusa no escuro mesmo estando sem sutiã, mas isso não importava no momento, ele já deveria ter visto tudo de qualquer maneira e não fazia diferença estar ou não de blusa uma vez que ela está toda rasgada na frente.

− Eu gostava dela.

    A voz dele ficou presa na garganta e minhas duvidas, se eu as tivesse estava provada. Ele estava vendo tudo e para minha infelicidade, eu não.

− Vou... dar um jeito nisso.

   Joguei a blusa no chão e fiquei debruçada na janela vendo a vista.

− Parece que não mudou nada. – Disse me referindo a humilde residência de um vampiro.

  Me virei indo em direção a ele e por um minuto pareceu que ele estava prendendo a respiração.

− Onde estamos?

− Longe. Mais do que imagina.

     Respirei profundamente aliviada dele ter respondido certo ao invés de dizer “− Minha casa”.

− E como trouxe uma garota dormindo sem meio de transporte para tão longe ? – Parei para tomar um pouco de ar – Não se esqueça do fato de estar só.

  Ele limpou a garganta.

− Voando.

   Quase tive um ataque de tosse, mas me controlei. Estava tentando ao máximo não despejar tudo o que estava sentindo. Era muita informação para uma noite e ainda estava cansada .

   Passei minha mão pelo meu cabelo e bufei.

− Hoje foi um dia maluco para mim, você pode me levar para casa ? – Perguntei educada até demais para mim mesma, mas não havia outro jeito, por que só Deus sabe que se o deixasse nervoso ele me daria outra mordida e eu acordaria no outro dia certamente depois de horas de sono e uns orgasmos mais tarde.

    Me afastei dele e ele colocou sua mão em meu braço , mas não apertou. Só me puxou para ele e me abraçou.

− Acho melhor dormir aqui hoje. Esta tarde e preciso ir atrás de Carlos para... evitar que ele te ofereça a outros vampiros.

      Eu aceitei por que não queria que ele me dissesse um não você fica aqui e pronto . Ele me abraçou , sem blusa e ficamos um tempo assim até ele me carregar de volta para cama.

− Estou sem blusa. – disse sem importância e ele riu.

− Você não sabe o que esse fato causa em mim.

  Eu dei um sorriso sonolento para ele enquanto ele me colocava na cama e se deitava comigo.

− Você disse que ia dar um jeito. – O lembrei e ele deu de ombros.

 − Gosto mais assim.

− Quando  for me morder me avise. – Disse sabendo que quando estivesse 100 por cento acordada minha baiana ia rodar e que ele tinha sorte de eu ser uma garota muito educada e submissa quando estava com sono.

 E sem dizer mais uma palavra dormi novamente.  


     



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